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FAZER O QUÊ...
Começa a garoar novamente
enquanto fazes de teus sonhos, sonhos...

Quando insistimos em achar
Cada um de seu ponto do labirinto
Que talvez não houvessem mais caminhos
Eu ouvi sua voz tristinha
E nem falar, você estava falando...

Só de só gostar
Disse verdades difíceis de engolir.
E nem falar, eu estava falando....

Mas é que é coisa de VIVER
e se eu te vi ver
uma saída

Não há mundo, onde a tua gargalhada não lhe doa a barriga
Não há dança sua, que o amanhecer não corra pra ver
Não há trabalho, feito sem gosto
Não há mar, que não espere seu mergulho
ou amigos que lhe faltem
E a natureza a ser por ti sentida
Será um banho de chuva sem preocupação
Que vais tomar enquanto suspira intensamente
ao lado de uma paixão enloquecedora...

E a garoa agora é chuva forte
Enquanto fazes do meu sono, insône.

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